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By No Problem!

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Leitura do mundo


"Enquanto aceitarmos, como professores, um ensino descritivo da língua portuguesa como informação suficiente para o domínio dessa mesma língua, estaremos insistindo num equívoco – quando não num engodo – que só entrava a conquista da cidadania" 
CAPELLO, Clauda. FRANÇA, Maristela.Lingua Portuguesa na Educação 2. v.1
Para o entendimento de qualquer texto, seja uma receita de bolo, uma bula de remédio, um convite para um evento ou até mesmo um cartaz sem palavras é necessário ter o entendimento da origem daquela informação ou opinião, do tema. Se lemos num simples ato de juntar as letras, temos apenas um amontoado de vocábulos que, apesar de estarem sendo bem pronunciados e com as pausas de vírgulas e pontos respeitadas, não passará disso. Não trará nenhum entendimento. O professor para fazer do seu aluno um leitor, precisa levá-lo a entender o tema e o contexto em que está inserido este tema, pois como diz Paulo Freire “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Como ensinar o que eu não sei?

Sempre que me pedem orientação para ajudar o filho a estudar inglês eu me sinto a mais desorientada das desorientadas! rsrsrs Como vou explicar algo que eu nunca fiz, não tenho experiência nisso. Quando meus filhos nasceram eu já era professora de inglês e mesmo assim nunca precisei estudar esta matéria com eles. Estudam sozinhos! \o/ \o/ \o/
Porém sempre ouvi responsáveis, muito dispostos e criativos por sinal, dando seus depoimentos de como ensinar e aprender ao mesmo tempo. Inspirada nestes responsáveis preparei este vídeo. Espero ajudar!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Corpo e mente juntos para uma educação integral

 

Partindo da leitura do artigo do Prof. Dr. Marco Antonio S. Salvador Corpo econtrole no cotidiano escolar, entramos em conflito com o que recebemos da nossa instituição de ensino enquanto alunos e nos deparamos com a necessidade de anularmos os conceitos adquiridos ao longo de toda a nossa vida escolar tradicional para, agora na posição de professor, promover a educação de forma integral. Algumas instituições escolares, mesmo nos tempos atuais temem perder o controle de seus alunos e por isso impõem regras ultrapassadas para manter a ordem, porém sabe-se que quando há autoridade (não autoritarismo), respeito e sabedoria por parte da escola, nada pode ameaçar o controle, nem mesmo o corpo. Professores que tem por objetivo conquistar a confiança do seu aluno utilizam todas as formas de aprendizado, sabemos que é algo ainda em processo, pois a ideia de disciplina está ligada a alunos quietos em suas carteiras. No artigo citado encontramos ainda a seguinte afirmativa: “...outro fato geralmente negligenciado na cultura escolar é a construção do conhecimento sem a percepção da importância do vínculo afetivo”. Segundo Piaget, o afeto desempenha um papel essencial no desenvolvimento da inteligência, a comunicação entre alunos e professores dentro de um clima de confiança e afetividade promove o aprendizado espontâneo, esta afetividade promove a solidariedade e a cooperação.
Em uma turma de 6º do EF pude vivenciar esta experiência. Ao perceber a dificuldade de alguns alunos com o aprendizado, organizei a turma em grupos heterogêneos para que se ajudassem durante a aula. Numa turma de 25 alunos montei 5 grupos e o critério na escolha dos participantes de cada grupo foi o desempenho nas avaliações e a participação na aula. Cada grupo tinha um aluno com nota máxima, outro com facilidade de comunicação, e os outros três eram os regulares ou em processo de alcance dos objetivos. Deixando-os livres para escolher de que forma iriam trabalhar, notei que os mais comunicativos naturalmente assumiam a liderança, mesmo que não fossem os melhores em notas, mas com a sua capacidade de envolver os colegas faziam com que todos se ajudassem. O resultado foi a diminuição das diferenças na turma, a participação mais efetiva dos alunos “fracos” nas realizações das atividades propostas (uma vez que, agora eles tinham o incentivo dos colegas) e uma turma mais solidária, pois aqueles alunos que recebiam ajuda se sentiam motivados a ajudar os colegas em outras matérias em que se sentiam mais “fortes”.
Quanto à dicotomia entre corpo e mente que a sociedade  insistentemente impõe como regra ao educador, podemos afirmar que é infundada, pois é notório como a aula flui prazerosamente e mais eficaz quando as crianças recebem permissão para se “desamarrarem” da cadeira. Trabalhando com as turmas do Pré até o 5º ano percebe-se bem como gostam dos momentos em que podem mostrar com o corpo o que estão aprendendo. Conteúdos simples como a aquisição do vocabulário dos nomes dos animais na língua inglesa são rapidamente absorvidos se eles podem imitar os bichos, fingir que estão numa floresta, entre outras brincadeiras.

Há diversas formas de transformar o ambiente escolar numa experiência prazerosa; já que os conteúdos precisam ser dados, cabe ao professor inserir as atividades corporais no planejamento com o intuito de fixá-los e trazer junto com eles novos conhecimentos. 

Um bom exemplo foi uma atividade realizada com os alunos do 1º ano EF: Where is he/she?, nela uma criança faz a pergunta e uma outra responde com gestos (se ela estiver no quarto, pode fingir que está dormindo ou pegando uma roupa no armário); o restante da turma tem que responder: He/She is in the bedroom. O interessante nesta atividade foi o fato de as crianças, além de treinarem o uso do He/She e assimilarem o vocabulário das partes da casa em inglês, trabalharem a questão da estrutura familiar; eles entraram em questionamento quando um menino precisou fingir que estava cozinhando e outro lavando louça. Os debates começaram no “isso não é tarefa de homem, é para mamãe ou para a vovó” e terminaram a discussão em “todos devem cooperar, meninas e meninos”.

            Se de um lado devemos promover atividades corporais, devemos também ter o cuidado com o rumo ao qual elas podem nos levar. Competições são estimulantes, porém despertam rixas e sentimentos de superioridade ou inferioridade, o que não é desejável para o momento educativo. No artigo Competição ou Cooperação, o teólogo Leonardo Boff mostra que para ser eficaz a competitividade deve ser agressiva, é necessário fazer com que os outros percam para se obter a vitória e aí vem a pergunta: onde fica a cooperação nisso tudo? Dentro dos grupos que cooperam entre si para eliminar o grupo adversário? Não posso atacar a competição como se ela fosse o maior dos males, acredito que até certo ponto (e tenhamos muito critério neste “certo ponto”) ela até pode ser benéfica, mas cabe ao educador não utilizá-la com frequência.
            Concluo que educar integralmente significa mover todas as partes do ser humano, física e mental em prol do bem comum, seja ele dentro ou fora da escola.




segunda-feira, 2 de junho de 2014

HOMESCHOOLING

Cabe aos pais o direito de optar pelo ensino domiciliar?

            Na reportagem da série Educação.doc apresentada pelo Fantástico, o educador Tião Rocha disse: “Toda criança adora aprender. Adora! O que ela não quer é estudar porque estudar ficou chato! A escola transformou o aprendizado numa chatice!” Esta reportagem mostrou que, ao longo das décadas, as instituições de ensino vêm “expulsando” seus alunos através de conteúdos inúteis, avaliações sem critério, regras que fogem da razão e imposições nocivas a todo tipo de cultura que não seja a previamente padronizada pela mídia. Estas instituições seriam o melhor lugar para uma educação de qualidade, se nelas o Educador tivesse espaço e liberdade para expor um conteúdo significativo de forma mais atrativa, usando sua criatividade e tendo como regra a observação e, principalmente, o respeito à origem, às habilidades cognitivas e emocionais dos seus alunos como é o caso do CE Mochón, citado na reportagem.

            A falta de identificação com o ambiente escolar é o que tem levado muitas famílias a adotarem a prática do homeschooling, e não são apenas os aspectos pedagógicos: as questões morais e religiosas também têm um grande peso na hora de tomar a decisão sobre a melhor forma de conduzir a educação de seus filhos. Sem contar que, em casa, o estímulo com afeto e a necessidade de autonomia é muito maior, quesito este indispensável para o mercado de trabalho. Segundo o Deputado Federal Lincoln Portela que é responsável pela apresentação deste projeto na câmara, este sistema de ensino traz uma naturalidade para a educação, gerando o autodidatismo que é muito importante para o desenvolvimento intelectual. A opção da educação domiciliar tem de ser um direito regulamentado pela nossa legislação. O temido abandono intelectual, colocado pela lei como empecilho, na verdade, tem acontecido nas escolas e não nos lares. Agora, se uma família não se acha capaz de conduzir o ensino, que matricule seus filhos numa escola de sua confiança. Aliás, penso que com o aumento das homeschoolings, as escolas tradicionais terão que mudar suas estratégias de ensino para não perderem sua clientela, trazendo assim benefícios para todos.





sábado, 3 de novembro de 2012

Luto na infância

No dia de Finados, muitos homenagearam entes queridos. Como ficaram as crianças nesta situação? Sempre na semana seguinte alguns pequenos voltam para a escola com aquele olhar tristinho... Lendo o texto de Marina Azaredo no site Educar para Crescer tirei minhas dúvidas e quero compartilhar com vocês. Seja na família ou na escola, as crianças precisam de um momento para chorar a morte tanto quanto os adultos. Dentro deste estado de luto, não é só o diálogo que é importante.De acordo com a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano, os pais também devem abordar o assunto, mas sempre observando as necessidades da criança. "Se ela demonstrar curiosidade, fizer perguntas, os pais não devem tentar mudar de assunto ou deixar de respondê-las".

Veja a seguir como lidar com a morte:

1. Falar do assunto é importante. Crianças têm dúvidas, curiosidades, querem entender o que aconteceu.Pais e professores devem ouvir e responder a esses questionamentos.

2. Não usar expressões do tipo "ele virou estrela" ou similares. Elas não ajudam a criança a compreender o real significado da morte.

3. Ajudar a criança a elaborar o sentimento de luto. É normal que as perdas tragam dor, e o luto é importante para superá-la. 

4. Em casos de tragédias, oferecer acompanhamento psicológico. E não apenas para as crianças. Muitas vezes, os pais também precisam desse tipo de acompanhamento, até para saber como lidar com as crianças. Ana Cassia lembra que é melhor evitar expor o filho ao noticiário se a morte tiver ocorrido em uma tragédia ou em um acidente de trânsito, por exemplo. "A criança não precisa saber de todos os detalhes das circunstâncias da morte", diz ela.

5. Levar a notícia para a escola e informar como a criança tem se comportado em casa. O diálogo família-escola é essencial nessas situações. 

6. Entender e saber lidar com possíveis alterações de comportamento ou uma queda de rendimento da criança. A morte de alguém próximo é sempre um trauma e isso pode se refletir no desempenho escolar. 

7. Jamais abolir os mortos da vida das crianças. Eles estarão sempre nas lembranças, na memória, nas fotografias. As crianças não precisam - e não devem! - esquecê-los.

domingo, 15 de abril de 2012

Luther King


"Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios."
Martin Luther King

Saiba mais sobre este importante cristão e ativista político em http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr. e/ou http://www.suapesquisa.com/biografias/luther_king.htm

A Monkey for children